quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Linha de Oxóssi


Linha de Oxóssi.

Esta Linha é chefiada por Oxóssi, "Orixá das Matas", "Orixá da Fartura" constituída de grandes entidades espirituais, espíritos puros que amparam os sofredores utilizando o processo de "Passes" e praticando a cura através das ervas, aplicadas por caboclos, com o auxílio dos exus das matas.


Legião do Caboclo das Sete Encruzilhadas (ou Caboclo das 7 Matas), que dirige as Falanges dos povos das florestas, tais como os espíritos das tribos Aimorés, Tupi, Tupiniquins e etc.

Legião de Araribóia, chefiada pelo Cacique Araribóia
Legião de Urubatão, chefiada pelo Caboclo Urubatão
Legião da Cabocla Jurema, chefiada pela Cabocla Jurema
Legião dos Tamoios, chefiado por Grajaúna
Legião dos Guaranis, chefiada por Araúna
Legião dos Peles-Vermelhas, chefiados por Águia Branca, integrando as Falanges de índios Chippeway, Sioux e etc...


Linha de Ogum

 

Linha de Ogum
Esta Linha, dirigida por Ogum (São Jorge), "Orixá da Guerra", cujas Legiões são chefiadas por guerreiros de diversas raças, constituídas de Caboclos, Preto Velhos e Exus, invoca as demandas espirituais.

Legião de Ogum Beira-mar, aliada ao povo do mar
Legião de Ogum Malei, aliada à Linha de Malei (Povo de Exu)
Legião de Ogum Megê, aliada ao povo Megê (negros africanos)
Legião de Ogum Naruê, aliada ao povo Naruê (escravos de várias raças)
Legião de Ogum Nagô, aliado ao povo de ganga (Linha de Nagô)
Legião de Ogum Iara, aliada ao povo dos rios (Caboclos)
Legião de Ogum Rompe-Mato, aliada a Oxossi e seu povo da mata

Linha de Omulu


Linha de Omulu (Obaluaiê)


Esta Linha é dirigida por Omulu (Obaluaiê), que de tem o poder sobre os corpos vivos ou mortos. Senhor da morte, tem seu trono assentado no Cruzeiro dos cemitérios. Esta Linha é constituída de espíritos de médicos e cientistas, Caboclos, Pretos Velhos, Exus e Médiuns Curadores

Legião de José de Arimatéia, integrada pelas Falanges de Médicos e Cientistas
Legião de São Cipriano, integrada pelas Falanges de magias
Legião de Caboclos, integradas por Falanges de Caboclos oriundos de todas as raças
Legião dos Pretos Velhos, integradas por Falanges de Preto Velhos oriundos de todas as raças
Legião dos Povos Orientais, constituídas por Falanges de espíritos evoluídos de todo o Oriente
Legião dos Médiuns Curadores, integrada por médiuns cuja mediunidade é curadora, aqueles que são magnetizadores, são mais ou menos aptos a curar através das mãos
Legião de Exu Curadô, constituída de falanges de Exus sob o comando de Exu Curadô (MARAMAEL).

Linha de Iemanjá



 Linha de Iemanjá

Dirigida por Iemanjá, também chamada carinhosamente de "Dona das Águas", "Rainha do Mar" e outros nomes. Tem a proteção de Oxum, dona dos lagos e cachoeiras, dos rios, da fecundação e do amor, bem como da Nanã, atuando nas águas das chuvas, realizando a limpeza da atmosfera, purificando as camadas aéreas para que tenhamos no solo, na terra, condições de vida. Composta também de espíritos de diferentes raças, de caboclos, Pretos Velhos e Exus.

Legião das Sereias, sob a proteção de Oxum
Legião das Ondinas, sob a direção de Nanã
Legião das Caboclas do Mar, sob a orientação de Indaiá
Legião das Caboclas dos Rios, sob a chefia de Iara (Entidade dos Rios)
Legião da Estrela Guia, sob a direção de Santa Maria Madalena
Legião dos Marinheiros, sob a chefia de Tarimá
Legião dos Calungas, dirigida Poe Exu Calunga ou Calunguinha


Linha de Oxalá


 

 Linha - Linha de Oxalá

Esta Linha representa a força máxima da Umbanda, de onde provém o êxito de todos os trabalhos. É composta de diferentes espíritos de diferentes raças da Terra, não somente brancos e negros, entre eles os espíritos de pretos velhos, padres e freiras, pelas almas purificadas atingiram a perfeição.

Legião de Santo Antônio
Legião de São Cosme e São Damião
Legião de Santa Catarina
Legião de São Expedito
Legião de Santa Rita de Cássia
Legião de São Francisco de Assis (Semiromba-frade)
Legião de São Benedito ou Benzet

As Entidades na Umbanda


 
As Entidades na Umbanda

Em 1939, foi fundada a federação União Espírita de Umbanda do Brasil, com o objetivo de congregar os templos umbandistas e se tornar o centro de referência na Umbanda.
Com o avanço da sociedade brasileira, a partir da segunda metade do século XX, diminuiu a diferença entre os cultos afros, indígenas e europeus, e a Umbanda passou a ser praticada também por pessoas de outras raças, tornando-se muito popular em todo o território nacional.
Na Umbanda o responsável pela coordenação dos "trabalhos" é o Dirigente Espiritual ou Diretor Espiritual. Esse não possui todos os conhecimentos como Babalorixá ou Yalorixá, bem como não passa por todo o processo de preparação e aprontamento, visto que na Umbanda somente é permitido o uso de ervas e jamais sangue (com exceção dos Exus).Os Caboclos são entidades espirituais, que já viveram no nosso plano espiritual, é uma prova existente da fusão cultural que os povos de origem africana sofreram no Brasil, além do intercâmbio Cultural entre Povos Africanos, ainda assimilaram muito das Culturas Indígenas e Portuguesas.
 
 

Banhos, Defumação e O Poder das Ervas


COLÔNIA ou COLÔNIA DO NORTE:

Uma das folhas mais importantes e utilizadas na umbanda e candomblé. Tem como principal característica litúrgica ser o maior contra Eguns que existe.


Formas de uso: Defumação e Banho.

Orixás: Yemanjá e Oxalá

Características: Folhas grandes, lisas e longas de coloração verde

 
GUACO, ERVA DE COBRA ou CIPÓ CATINGA:

Esta erva veio do Peru e era utilizada pelos incas contra picadas de cobras e de insetos venenosos usando uma folha para uma xícara de água.

Os índios utilizavam a folha do guaco em banhos para afastar a cobra humana.

Da folha desta planta prepara-se xarope de bom efeito contra a bronquite e as tosses rebeldes (derrete-se o açúcar junto com as folhas picadas, acrescenta água e ferve até engrossar, pode adicionar mel no final)

Formas de uso: chá, xarope e banho.

Orixás: Iansã / Oyá

Características: Planta trepadeira com folhas totalmente verdes e de espessura mais grossa, flores brancas.


MÃO DE DEUS:

Muito receitada para combater vícios de drogas (cigarro, bebida, etc) utilizando na forma de chá, também se utiliza muito em rituais de sacudimento e em pó.

Coloca sob o travesseiro para fazer dormir. O fruto maduro, por infusão, é usado contra hemorróidas.
Formas de uso: Chá, pó, sacudimento.

Orixás: Oxalá

Características: Cipó muito comum em terrenos abandonados, suas folhas lembram a palma de uma mão divididas em cinco lobos, flores amarelas.


TERRAMICINA ou PERNA DE SARACURA:

Bom para infecções, internas ou externas, excelente depurativo do sangue, utiliza-se em forma de chá de hora em hora ou de 2 em 2 horas.

A exemplo do guaco também é utilizado contra picadas venenosas, e antibiótico.

Formas de uso: Chá

Orixás: Xangô e Iansã / Oyá.

Características: Caule e folhas arroxeadas.

ARRUDA:

Mais uma erva bastante usada ritualisticamente, conhecida por todos e ao mesmo tempo requer muitos cuidados, tanto no sentido litúrgico como medicinal. Seu uso litúrgico é bastante vasto, principalmente como amuleto e banhos, porém este último não pode ser aplicado na cabeça, salvo filhos de Ogum e Exu, os Orixás desta erva.

Pó da folha seca: Seu uso medicinal é bastante moderado, pois tem ação vermicida (ótimo contra pulgas e piolhos).
Durante a gravidez a arruda tem um efeito especial sobre o útero, ocasionando hemorragia grave, levando ao aborto e a morte. “Acrescentamos que o aborto é raro e que a administração desta substancia com um fim criminoso (aborto)”. “Pode acarretar a morte da mãe sem que haja parto”. (Dictionnaire de Plantes Medicinais, Pg. 541, Pelo Dr. A. Héraud).
Repetimos a advertência que, tratando-se de uma planta muito ativa, só deve ser administrada com muita prudência, quando usada internamente.

O chá de arruda é bom calmante dos nervos e trata urina presa.

Formas de uso: Amuleto, pó externamente e chá.

Orixás: Ogum e Exu.

Características: É um sub-arbusto com folhas pequenas verdes claras fortemente aromáticas.

ALFAVACA, ERVA DE BOIADEIRO ou MANJERICÃO DE FOLHA LARGA:

Esta erva é muito utilizada pelos caboclos em rituais de sacudimento (geralmente junto com peregum) tem suas folhas aromáticas, estimulantes e diuréticas. Aplica-se nos casos de ardor ao urinar, enfermidades dos intestinos, estômago, rins e bexiga.

Externamente usa-se para gargarejo em casos de dor de garganta, aftas, etc.

Com o chá das folhas, ou com o chá das sementes em maceração, preparam-se compressas que as mães lactantes aplicam sobre os bicos dos seios afetados.

Forma de uso: chá, sacudimento, gargarejo.

Orixás: Oxalá, Oxossi, Oxum.

Características: Planta muito cheirosa de folhas ovais ou oval – elípticas, compridas. Inflorência em espigas.

MANJERICÃO:

A erva boa pra tudo, esta é a melhor definição do manjericão que é bastante conhecido na cozinha em forma de cozimento. Tem como principal característica litúrgica o poder de elevação espiritual por isso é muito utilizada em banho da coroa, amanci.

Formas de uso: Banho e chá.

Orixás: Oxalá.

Características: Pequenas folhas ovais arredondadas de coloração verde clara inflorência em espigas.


PEREGUM, PAU D’ÁGUA ou IPEREGUM:

Uma erva de uso extremamente ritual difere em
 suas cores para diferenciar os orixás que pegam cada uma delas e são extremamente apreciadas para rituais de sacudimento, acompanhadas de outras ervas ou não, muito utilizadas também em banho de amanci ou que antecedem cada trabalho de seu respectivo orixá.

Formas de uso: Banho de sacudimento.

Orixás: De acordo com as cores, sendo verde de ogum, verde e amarelo de Oxossi e Logum_Edé, verde e branco de Ossaim, vermelho de Oia e Xangô.

Características: São folhas lisas e compridas, um pouco mais estreitas e menores do que a colônia, por exemplo, encontradas nas cores acima citadas.

O Peregum vermelho (Xangô e Oyá) também é chamado de folha de fogo.

ABRE CAMINHO ou PERIQUITINHO DE OGUM:

Sua aplicação é também de cunho litúrgico. Nas formas de banho de defesa, sacudimento e defumação, com o principal objetivo de abrir os caminhos sejam no trabalho ou na vida pessoal.

Os pós feitos de suas folhas secas e triturados servem para misturar no pó de pemba ou pó de abre caminho.

Também se usa a folha seca no meio da carteira profissional ou da carteira (a exemplo do aboco) e o correto é devolver a folha de onde foi retirada.

Orixás: Ogum

Características: Folhas bem finas e de coloração roxa de um lado e verde do outro
ALECRIM:

Esta também é uma erva utilizada para quase tudo nos rituais, mau olhado, quebrante, etc. Seu uso medicinal está voltado para o coração, como um tônico, mas Poe ser dilatador seu efeito, deve-se tomar cuidado com a quantidade do uso.
Não confundir com alecrim do cruzamento, também conhecido por alfazema do Brasil, ou alecrim do norte, como é conhecido na Bahia, este já tem maior aplicação litúrgica no seu poder de afastar Eguns.

Formas de uso: Alecrim – Chá

Alecrim do Cruzamento – Banho, defumação, pó e sacudimento

Orixás: Oxalá, Oxossi.

Características: Alecrim – Folhas opostas cruzadas, e estreitas, de bordas voltadas para baixo de coloração verde escuras, exala cheiro aromático, forte e agradável.

Alecrim de Cruzamento – Caule estirado esgalhado, com folhas bem pequenas e verdes.

GUINÉ, PIPI ou AMANSA SENHOR:

Uma erva muito utilizada por caboclos e pretos velhos em suas mirongas. Excelente para banho de descarrego e sacudimento. Usa-se colocar uma folha sob o pé para atrair coisas boas.

Importante, seu uso interno é altamente restrito, apesar de ter funções medicinais, as doses teriam que ser mínimas e muito bem administradas para não causar efeitos nocivos que podem levar inclusive a morte.

Externamente, o guiné tem diversas aplicações analgésicas. Empregam-se as folhas machucadas, em compressas, para acalmar as dores de cabeça, dores reumáticas, etc.

Forma de Uso: Banhos e compressas externas, proibido uso interno.

Orixás: Oxossi

Características: Sub-arbusto de até de um metro e meio de altura, ramos eretos, folhas médias e verde clara.


LOURO:

Outra erva muita conhecida nas cozinhas, como condimento e tempero e que também tem qualidades litúrgicas e medicinais, no ritual é muito utilizada em defumação e banho para atrair prosperidade. Tem bons resultados para combater a ausência da menstruação (amenorréia) em forma de chá, ou no combate da nevralgia e reumatismo fazendo fricções com o azeite extraído das folhas. Sobre as partes doloridas.

Forma de Uso: Defumação, banho e chá.

Orixás: Iansã / Oyá

Características: Árvore de tronco liso.

Folhas semelhantes as da laranjeira, são mais duras que o normal, como se estivessem secas.






terça-feira, 23 de julho de 2013

Oração de Xangô



 

  
 

Kaô meu Pai, Kaô.

O Senhor que é o Rei da Justiça
Faça valer por intermédio de seus doze ministros
A vontade divina
Purifique minha alma na cachoeira
Se errei, conceda-me a luz do perdão
Faça de seu peito largo e forte meu escudo
Empresta-me sua força de guerreiro
Para combater a injustiça e a cobiça
Minha devoção ofereço
Que seja feita a justiça para todo o sempre
É meu Pai e meu defensor
Conceda-me a graça de receber sua luz
E de receber sua proteção
Kaô meu Pai, Kaô

A Lenda de Ogum


Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio em suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odúduá, seu pai, rei de Ifé.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por isto chamam-no, ainda hoje, Ogum Megê lodê Irê - "Ogum das sete partes de Irê”.
Ogum matou o rei, Oníré e o substituiu pelo próprio filho, conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Oníré! - "Ogum Rei de Irê!”
Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "akorô". Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa”.
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual todo mundo devia guardar silêncio completo. Ogum tinha fome e sede.
Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado, apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de muito vinho de palma.
Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele baixou, então, sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se um
Orixá.
Lenda

Oyá vivia com Ogum antes de ser mulher de Xangô. Ela ajudava Ogum no seu trabalho, carregava seus instrumentos, manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ogum deu a Oyá uma vara de ferro igual a que lhe pertencia que tinha o poder de dividir os homens em sete partes e as mulheres em nove partes, caso estas as tocassem em uma briga.
Xangô gostava de sentar-se perto da forja para apreciar Ogum bater o ferro, e sempre lançava olhares a Oyá; ela por sua vez, também lançava olhares a Xangô.
Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados, usava brincos, colares e pulseira. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Um dia Oyá e Xangô fugiram e Ogum lançou-se em perseguição deles. Encontrando os fugitivos, brandiu sua vara mágica, Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim que Ogum foi dividido em sete partes e Oyá em nove partes, recebeu ele o nome de Ogum Megé e ela o de Iansã, cuja origem vem de Iyámésàn a mãe transformada em nove.


OGUM IÊ!

ORAÇÃO DE SÃO JORGE

Chagas abertas, sagrado coração todo amor e bondade, o sangue do meu senhor Jesus Cristo
No corpo meu se derrame hoje e sempre
Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge, para que meus inimigos tendo pé não me alcancem, tendo mão não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos eles posam Ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.
Jesus Cristo me proteja e me defenda com poder de sua santa divina graça a virgem Maria de Nazaré, me cubra com seu Sagrado e divino manto me protegendo em todas minhas dores e aflições e Deus com sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor, contra as maldades de perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge, em nome de Deus, em nome de Maria de Nazaré e em nome da falange do Divino Espírito Santo me estenda o seu escudo e as sua poderosas anulas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza do poder dos meus inimigos carnais e espirituais e de todas suas más influencias e que debaixo das patas de seu fiel Ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem Ter um olhar sequer que possa prejudicar.
Assim Seja com o poder de Deus e de Jesus e da Falange do Divino Espírito santo e Com a força de OGUM

Amém

 

ORAÇÃO DE OGUM


Ogum Ogunhê, salve nosso guerreiro.


Seu poder e tão grande que não ouso a levantar os olhos, mas tão terno ao mesmo tempo, trazendo sua ternura e a paz desejada.

Se és a verdade que procuro, a força que desejo, uma legião que representas na unidade do teu poder, tudo isso e muito mas.
Deixa-me que hoje tanto quanto nunca, ser mais unido a ti em tua legião de perfeições, deixa-me que também ingresse lutando lado a lado como soldado defensor de tuas teses. Dai-me o poder do verbo, intui-me transmitindo-me a tua filosofia de vida, para que nessa vida tão terrena possa preparar-me a preparar quem a mim desejar seguir.
Es legionário que em teu cavalo veloz passas pôr entre nuvens do saber num alado ginete vindo até nós com seu símbolo; o símbolo da força e com ele teu escudo inatingível.
Ogum grande guerreiro, faz de mim seu escudeiro, deixa-me contigo e pôr ti lutar. Ogum grande Orixá, saúde para os doentes, paz para os atormentados, fé para os incrédulos e que eles tenham um momento de reflexão. Que eles possam alcançar sua vibração. Dai-lhe coragem para lutar contigo e possam serem vitoriosos, trazendo sua bandeira da paz.
Salve sua grande vibração.
Sua proteção. 

OGUNHÊ

Ogum

 
Orixá Ogum e um dos mais amados na cultura Ioruba, em primeiro lugar porque ele foi o primeiro ferreiro como foi ele também quem descobriu a fundição e inventou todas as ferramentas que existem, portanto e o patrono da tecnologia e da própria cultura, pois sem as ferramentas nada mais poderia ser inventado ate mesmo plantar em grandes extensões seria extremamente difícil.

Tendo inventado as ferramentas como a foice ele abriu os primeiros caminhos para o mundo, o que da a ele o poder de abri-los ou fecha-los. Com a faca ele fez o primeiro sacrifício ritual, por isso sempre se louva Ogum durante estes sacrifícios e sua invenção da faca. Com o ancinho ele arou terras e plantou, com a tesoura cortou peles e inventou os abrigos, com o machado cortou arvores para construir abrigos, com o martelo pode unir com pregos que inventou os troncos, com a cunha pode levantar grandes pesos e assim aconteceu de Ogum com a espada que forjou guerrear e conquistar territórios para se povo, ele, no entanto não quis ser rei, pois preferia os desafios ao poder, continuou lutando e inventando para sempre. Hoje em dia diz-se que os computadores são de Ogum e de Ogum são também todos os analistas de sistema.
Ogum só cometeu um erro diz o mito, quando seu pai mandou que ele fizesse uma tarefa e ele pelo caminho embebedou-se com vinho de palmeira e acabou não realizando o que deveria, a parti daí nunca mais se diz que os filhos de \ogum adoram vinho branco e devem tomar muito cuidado com bebidas.
Ogum vive sozinho, e um solteirão convicto. Teve muitas mulheres mais não vive com nenhuma, e criou um filho adotivo abandonado nas mãos dele por Iansã a deusa dos ventos e rios, que por sua vez o havia adotado de Oxum a deusa do amor e da riqueza. Um dos mitos sobre ele diz que Ogum e filho de Yemanja e Odudua, desde criança já era destemido, impetuoso, arrojado e viril, tendo se tornado sempre mais e mais um brilhante guerreiro e conquistado para seu pai, muitos reinos, não havendo por esta razão, um só caminho que Ogum não tenha conquistado e percorrido.
Ele um irmão muito dedicado diz-se o mito que Ogum tinha por Oxossi uma afeição muito especial, defendendo-o várias vezes de seus inimigos e passando mesmo a morar fora de casa com Oxossi, quando este foi expulso de casa por Yemanja.
Diz ainda que Ogum foi quem ensinou Oxossi a defender-se a caçar e a abrir seus próprios caminhos nas matas onde reina, Ogum teve muitas mulheres a principal delas Iansã, guerreira como ele, tendo sido roubada por Xangô que e seu irmão mais velho por parte de mãe, por isso ele vive sozinho.






Tipos de Ogum

·         Ogum Beira Mar – age nas orlas marítimas
·         Ogum Yara – age nos rios
·         Ogum Rompe Mato – age nas matas
·         Ogum Male – age contra todo o mal
·         Ogum Mege – age sobre as almas
·         Ogum de Lei – age junto com a justiça
·         Ogum de Ronda – age nas ruas, do lado de fora das pedreiras.
·         Ogum Xeroque – agem seis meses como Ogum e seis meses como Exu
O ossé de Ogum e realizado na terça-feira e seus objetos são um alguidar de barro, tampado com uma espada pequena, o Óta e instrumentos de lavoura, caça e guerra, presos num arco de ferro imerso em azeite de dendê.

Características dos filhos de Ogum



Não e difícil reconhecer um filho de Ogum. Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatador e passional, aonde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e como o sexo oposto.
Os homens e mulheres que têm Ogum como orixás de cabeça vão ter comportamentos diferentes de os segundos e terceiros orixás que os influencia Ajuntós de qualquer forma terão alguns traços comuns: são conquistadores, incapazes de fixarem-se num mesmo lugar, gostando de temas e assuntos novos, conseqüentemente, apaixonados por viagens, mudanças de endereços e de cidade. Um trabalho que exija rotina tornara um filho de Ogum um desajustado e amargo. São apreciadores das novidades tecnológicas são pessoas curiosas e resistentes, com grande capacidade de concentração no objetivo em pauta; a coragem e muito grande a franqueza absoluta, chegando mesmo á falta de tato.
Ogum
Deus da guerra, do fogo e da tecnologia. No Brasil é conhecido como Deus guerreiro. Sabe trabalhar com metal e, sem sua proteção, o trabalho não pode ser proveitoso.

Elemento: ferro
Personalidade: impaciente e obstinado
Símbolo: espada
Dia da semana: terça-feira
Colar: azul-marinho
Roupa: azul, verde escuro, vermelho ou amarelo
Sacrifício: bode e galo avermelhados
Oferendas: feijoada, xinxim, inhame