terça-feira, 23 de julho de 2013

Oração de Xangô



 

  
 

Kaô meu Pai, Kaô.

O Senhor que é o Rei da Justiça
Faça valer por intermédio de seus doze ministros
A vontade divina
Purifique minha alma na cachoeira
Se errei, conceda-me a luz do perdão
Faça de seu peito largo e forte meu escudo
Empresta-me sua força de guerreiro
Para combater a injustiça e a cobiça
Minha devoção ofereço
Que seja feita a justiça para todo o sempre
É meu Pai e meu defensor
Conceda-me a graça de receber sua luz
E de receber sua proteção
Kaô meu Pai, Kaô

A Lenda de Ogum


Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio em suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odúduá, seu pai, rei de Ifé.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por isto chamam-no, ainda hoje, Ogum Megê lodê Irê - "Ogum das sete partes de Irê”.
Ogum matou o rei, Oníré e o substituiu pelo próprio filho, conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Oníré! - "Ogum Rei de Irê!”
Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "akorô". Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa”.
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual todo mundo devia guardar silêncio completo. Ogum tinha fome e sede.
Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado, apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de muito vinho de palma.
Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele baixou, então, sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se um
Orixá.
Lenda

Oyá vivia com Ogum antes de ser mulher de Xangô. Ela ajudava Ogum no seu trabalho, carregava seus instrumentos, manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ogum deu a Oyá uma vara de ferro igual a que lhe pertencia que tinha o poder de dividir os homens em sete partes e as mulheres em nove partes, caso estas as tocassem em uma briga.
Xangô gostava de sentar-se perto da forja para apreciar Ogum bater o ferro, e sempre lançava olhares a Oyá; ela por sua vez, também lançava olhares a Xangô.
Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados, usava brincos, colares e pulseira. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Um dia Oyá e Xangô fugiram e Ogum lançou-se em perseguição deles. Encontrando os fugitivos, brandiu sua vara mágica, Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim que Ogum foi dividido em sete partes e Oyá em nove partes, recebeu ele o nome de Ogum Megé e ela o de Iansã, cuja origem vem de Iyámésàn a mãe transformada em nove.


OGUM IÊ!

ORAÇÃO DE SÃO JORGE

Chagas abertas, sagrado coração todo amor e bondade, o sangue do meu senhor Jesus Cristo
No corpo meu se derrame hoje e sempre
Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge, para que meus inimigos tendo pé não me alcancem, tendo mão não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos eles posam Ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.
Jesus Cristo me proteja e me defenda com poder de sua santa divina graça a virgem Maria de Nazaré, me cubra com seu Sagrado e divino manto me protegendo em todas minhas dores e aflições e Deus com sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor, contra as maldades de perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge, em nome de Deus, em nome de Maria de Nazaré e em nome da falange do Divino Espírito Santo me estenda o seu escudo e as sua poderosas anulas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza do poder dos meus inimigos carnais e espirituais e de todas suas más influencias e que debaixo das patas de seu fiel Ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem Ter um olhar sequer que possa prejudicar.
Assim Seja com o poder de Deus e de Jesus e da Falange do Divino Espírito santo e Com a força de OGUM

Amém

 

ORAÇÃO DE OGUM


Ogum Ogunhê, salve nosso guerreiro.


Seu poder e tão grande que não ouso a levantar os olhos, mas tão terno ao mesmo tempo, trazendo sua ternura e a paz desejada.

Se és a verdade que procuro, a força que desejo, uma legião que representas na unidade do teu poder, tudo isso e muito mas.
Deixa-me que hoje tanto quanto nunca, ser mais unido a ti em tua legião de perfeições, deixa-me que também ingresse lutando lado a lado como soldado defensor de tuas teses. Dai-me o poder do verbo, intui-me transmitindo-me a tua filosofia de vida, para que nessa vida tão terrena possa preparar-me a preparar quem a mim desejar seguir.
Es legionário que em teu cavalo veloz passas pôr entre nuvens do saber num alado ginete vindo até nós com seu símbolo; o símbolo da força e com ele teu escudo inatingível.
Ogum grande guerreiro, faz de mim seu escudeiro, deixa-me contigo e pôr ti lutar. Ogum grande Orixá, saúde para os doentes, paz para os atormentados, fé para os incrédulos e que eles tenham um momento de reflexão. Que eles possam alcançar sua vibração. Dai-lhe coragem para lutar contigo e possam serem vitoriosos, trazendo sua bandeira da paz.
Salve sua grande vibração.
Sua proteção. 

OGUNHÊ

Ogum

 
Orixá Ogum e um dos mais amados na cultura Ioruba, em primeiro lugar porque ele foi o primeiro ferreiro como foi ele também quem descobriu a fundição e inventou todas as ferramentas que existem, portanto e o patrono da tecnologia e da própria cultura, pois sem as ferramentas nada mais poderia ser inventado ate mesmo plantar em grandes extensões seria extremamente difícil.

Tendo inventado as ferramentas como a foice ele abriu os primeiros caminhos para o mundo, o que da a ele o poder de abri-los ou fecha-los. Com a faca ele fez o primeiro sacrifício ritual, por isso sempre se louva Ogum durante estes sacrifícios e sua invenção da faca. Com o ancinho ele arou terras e plantou, com a tesoura cortou peles e inventou os abrigos, com o machado cortou arvores para construir abrigos, com o martelo pode unir com pregos que inventou os troncos, com a cunha pode levantar grandes pesos e assim aconteceu de Ogum com a espada que forjou guerrear e conquistar territórios para se povo, ele, no entanto não quis ser rei, pois preferia os desafios ao poder, continuou lutando e inventando para sempre. Hoje em dia diz-se que os computadores são de Ogum e de Ogum são também todos os analistas de sistema.
Ogum só cometeu um erro diz o mito, quando seu pai mandou que ele fizesse uma tarefa e ele pelo caminho embebedou-se com vinho de palmeira e acabou não realizando o que deveria, a parti daí nunca mais se diz que os filhos de \ogum adoram vinho branco e devem tomar muito cuidado com bebidas.
Ogum vive sozinho, e um solteirão convicto. Teve muitas mulheres mais não vive com nenhuma, e criou um filho adotivo abandonado nas mãos dele por Iansã a deusa dos ventos e rios, que por sua vez o havia adotado de Oxum a deusa do amor e da riqueza. Um dos mitos sobre ele diz que Ogum e filho de Yemanja e Odudua, desde criança já era destemido, impetuoso, arrojado e viril, tendo se tornado sempre mais e mais um brilhante guerreiro e conquistado para seu pai, muitos reinos, não havendo por esta razão, um só caminho que Ogum não tenha conquistado e percorrido.
Ele um irmão muito dedicado diz-se o mito que Ogum tinha por Oxossi uma afeição muito especial, defendendo-o várias vezes de seus inimigos e passando mesmo a morar fora de casa com Oxossi, quando este foi expulso de casa por Yemanja.
Diz ainda que Ogum foi quem ensinou Oxossi a defender-se a caçar e a abrir seus próprios caminhos nas matas onde reina, Ogum teve muitas mulheres a principal delas Iansã, guerreira como ele, tendo sido roubada por Xangô que e seu irmão mais velho por parte de mãe, por isso ele vive sozinho.






Tipos de Ogum

·         Ogum Beira Mar – age nas orlas marítimas
·         Ogum Yara – age nos rios
·         Ogum Rompe Mato – age nas matas
·         Ogum Male – age contra todo o mal
·         Ogum Mege – age sobre as almas
·         Ogum de Lei – age junto com a justiça
·         Ogum de Ronda – age nas ruas, do lado de fora das pedreiras.
·         Ogum Xeroque – agem seis meses como Ogum e seis meses como Exu
O ossé de Ogum e realizado na terça-feira e seus objetos são um alguidar de barro, tampado com uma espada pequena, o Óta e instrumentos de lavoura, caça e guerra, presos num arco de ferro imerso em azeite de dendê.

Características dos filhos de Ogum



Não e difícil reconhecer um filho de Ogum. Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatador e passional, aonde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e como o sexo oposto.
Os homens e mulheres que têm Ogum como orixás de cabeça vão ter comportamentos diferentes de os segundos e terceiros orixás que os influencia Ajuntós de qualquer forma terão alguns traços comuns: são conquistadores, incapazes de fixarem-se num mesmo lugar, gostando de temas e assuntos novos, conseqüentemente, apaixonados por viagens, mudanças de endereços e de cidade. Um trabalho que exija rotina tornara um filho de Ogum um desajustado e amargo. São apreciadores das novidades tecnológicas são pessoas curiosas e resistentes, com grande capacidade de concentração no objetivo em pauta; a coragem e muito grande a franqueza absoluta, chegando mesmo á falta de tato.
Ogum
Deus da guerra, do fogo e da tecnologia. No Brasil é conhecido como Deus guerreiro. Sabe trabalhar com metal e, sem sua proteção, o trabalho não pode ser proveitoso.

Elemento: ferro
Personalidade: impaciente e obstinado
Símbolo: espada
Dia da semana: terça-feira
Colar: azul-marinho
Roupa: azul, verde escuro, vermelho ou amarelo
Sacrifício: bode e galo avermelhados
Oferendas: feijoada, xinxim, inhame